Não há dúvidas de que a programação é uma das carreiras mais em alta no momento. Com a projeção de crescimento de 22% até 2030, o que é mais de quatro vezes a média de todas as ocupações, o mercado de programação, com sua altíssima demanda promete uma variedade de oportunidades.
A história da linguagem de programação passa desde os primeiros computadores mecânicos até os mais avançados softwares que possuímos hoje. Criada por Konrade Zue, entre 1942 e 1945, a Plankaküll foi a primeira linguagem de computação desenvolvida, porém só em 1951, Corrado Böhm, fez um compilador de alto nível, usado para sua tese de doutorado.
Da máquina de Turing, do matemático Alan Turing, considerado por muitos o pai da computação moderna até o atual no-code, o que mudou? Saiba nas próximas linhas como a linguagem de programação tem evoluído ao longo das décadas.
Mas afinal, o que é a Linguagem de Programação?
Diferente de nós, que utilizamos a linguagem escrita, falada e gesticulada, o computador consegue processar apenas códigos binários. A linguagem de programação é um conjunto de instruções e regras que desenvolvedores usam para conseguir se comunicar de forma eficiente com o seu computador, tablet ou celular.
Por trás da tela de login da sua rede social preferida ou do arrastar para cima da página que está lendo neste momento, existem linhas e mais linhas de códigos que facilitam essa comunicação entre humano e máquina.
Hoje, com a ascensão estratosférica dos aplicativos móveis e tecnologia de bolso, a linguagem de programação tem estado voltada para melhorias nessas áreas, porém, o desenvolvimento de aplicações para desktop, sites e os próprios aplicativos tem demandado um alto número de profissionais de programação.
Tipos de Linguagem de Programação
Hoje no mercado global existem cerca de 1300 linguagens de programação registradas, sendo cerca de 50 as mais utilizadas. Algumas dessas linguagens se apresentam com uso extremamente específico e restritivo a uma ou algumas poucas tarefas, podendo ser classificadas da seguinte maneira:
1. Linguagem de Programação de Baixo Nível (Low Level Language)
A linguagem de baixo nível é uma linguagem de programação dependente da máquina (0’s e 1’s). O processador executa programas de baixo nível diretamente sem a necessidade de um compilador ou interpretador, de modo que os programas escritos em linguagem de baixo nível podem ser executados muito rapidamente.
A linguagem de baixo nível é dividida em duas partes:
I. Linguagem de Máquina (Machine Language)
Um tipo de linguagem de programação de baixo nível, a linguagem de máquina também é chamada de código de máquina ou código objeto. Por ser normalmente exibida em formato binário ou hexadecimal (base 16), ela é mais fácil de ler e não requer um tradutor para converter os programas, pois os computadores já entendem os softwares em linguagem de máquina.
A vantagem da linguagem de máquina é que ela ajuda o programador a executar as aplicações mais rapidamente do que a linguagem de programação de alto nível.
II. Linguagem de Montagem (Assembly Language)
A Assembly Language (ASM) é projetada para processadores específicos. Ela representa o conjunto de instruções de uma forma simbólica e humanamente compreensível, que é convertida para linguagem de máquina através de um processador.
A vantagem da linguagem assembly é que ela requer menos memória e tempo de execução para operar um programa.
2. Linguagem de Programação de Alto Nível (High Level Language)
A linguagem de programação de alto nível (HLL) foi projetada para desenvolver sistemas e webs fáceis de usar . Esta linguagem requer um compilador ou interpretador para traduzir o software em linguagem de máquina (executar o programa). A principal vantagem é que ela é fácil de ler, escrever e manter.
A linguagem de programação de alto nível inclui Python, Java, JavaScript, PHP, C#, C++, Objective C, Cobol, Perl, Pascal, LISP, FORTRAN e Swift.
No-code
Ainda hoje, uma das principais barreiras de entrada no universo da programação é, por incrível que pareça, a própria linguagem. Com algumas centenas de códigos, linhas, compiladores, nuances e especificações que o jovem aspirante a programador precisará conhecer para criar um sistema, muitas das vezes acabam por desestimular os futuros profissionais ao longo do processo de aprendizagem.
De fato, aprender a programar, principalmente à moda antiga, não é algo simples e nem mesmo fácil. Mas, as tecnologias sempre evoluem. Assim como os aplicativos vieram facilitar muitas das tarefas diárias, a metodologia no-code (sem códigos) também veio para descomplicar o processo de criação.
Cerca de 80% do tempo de desenvolvimento de uma solução tecnológica é gasto com a digitação de códigos. Plataformas no-code permitem otimizar a produtividade e o desenvolvimento uma vez que, simplesmente, não precisam escrever linhas de códigos.
O que esperar para o futuro?
Com o no-code temos um oceano de novas possibilidades e talentos. Ter uma ideia de solução digital e não saber como colocá-la em prática de uma forma satisfatória por barreiras impostas pela linguagem de programação é passado. Criar com praticidade e sem complicações é o presente e provavelmente o futuro que esperávamos para daqui a 30 anos, porém, nos apresentados hoje.
A simplicidade na elaboração permite ao programador preocupar-se com funcionalidades extras, melhor desenvolvimento, estética e execução amigável para o consumidor final da aplicação em desenvolvimento. A ideia geral do no-code é permitir que qualquer profissional consiga criar um sistema. Isso só é possível porque esse modelo dispensa uma série de etapas do processo de desenvolvimento tradicional.
Com as recentes ferramentas de desenvolvimento de softwares e aplicativos, sendo o no-code a mais promissora delas atualmente, o mercado de programação e TI será ainda mais aquecido, podendo superar os 22% previstos até 2030, sendo 8.2% apenas até o final de 2022. Estar preparado para esse acontecimento te coloca passos à frente nessa área, e o Arkeyva pode te ajudar nesta jornada.
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