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TI Sem Fronteiras: Busca por talentos faz empresas recrutarem profissionais de qualquer parte do mundo

Antes mesmo do advento do trabalho remoto, alguns setores da área de Tecnologia da Informação já experimentavam o home office, modalidade em que o profissional executa suas atividades referentes ao negócio direto de sua residência, sem precisar comparecer à empresa.

Com a chegada da pandemia da Covid-19, o que antes era pertinente a um pequeno grupo se tornou comum na maioria das corporações. Após dois anos do Covid, grande parte das instituições já retornaram à modalidade presencial, outras, adotaram para alguns cargos o home office, ou trabalho remoto, e algumas o modelo híbrido de trabalho, onde o profissional atua de maneira presencial na empresa em dias alternados da semana.

Mas com a urgência de criar soluções digitais e assim, melhorar e acelerar os processos corporativos ou mesmo, oferecer novos produtos e serviços, as empresas enfrentam uma corrida contra o tempo em busca do aperfeiçoamento tecnológico. E um dos grandes desafios é a contratação e retenção de talentos nessa área.

Se sobram vagas em TI, faltam profissionais. O dilema é vivido em todo o mundo e para suprir essas necessidades, além do trabalho remoto, as empresas estão criando o movimento chamado “talentos sem fronteiras”. Isso porque, se antes as disputas por um profissional se passavam entre corporações localizadas no mesmo território geográfico, seja no município, estado ou país, hoje, esses limites já não existem ou, não são considerados fatores determinantes para uma contratação.

Atualmente vemos muitos profissionais da área de tecnologia sendo contratados por empresas de outros países, por exemplo, dos Estados Unidos ou Índia, executando o seu trabalho de maneira remota, sem precisar mudar de endereço ou mesmo de uma autorização ou passaporte para isso. Certamente, se você não conhece, ao menos já ouviu falar ou viu em algum perfil de rede social voltada para networking um profissional informando que trabalha remotamente para uma empresa localizada na Índia.

Em recente estudo, a consultoria norte-americana Gartner informou que 58% das organizações no mundo tem ao menos um profissional de tecnologia atuando de forma remota, sem fronteiras. A pesquisa mostra ainda que atualmente 27% dos líderes estão pesquisando mais sobre essa forma de  contratação.

“Não é surpresa que a taxa de contratação de funcionários de tecnologia sem fronteiras tenha dobrado nos últimos três anos, pois o aumento da retenção e contratação de funcionários se tornou uma das principais prioridades para os CEOs este ano e 2023”, disse Gabriela Vogel, Analista Diretora Sênior do Gartner. “A pandemia de Covid-19 também acelerou contratações ilimitadas, e o que começou como exceção não é mais.”

A análise foi feita com base nas informações de 288 executivos de nível C e seus subordinados diretos durante o segundo trimestre deste ano. O objetivo foi entender a disposição e interesse das organizações em contratar profissionais de tecnologia sem fronteiras.

Para a analista da Gartner, Gabriela Vogel, “no mundo profissional, a localização é fluída” e “a competição por talentos é agnóstica, pois todos” competem “sob a mesma bandeira: tecnologia”. “Não há mais limites de concorrência, e os líderes de negócios e de TI contratam funcionários sem fronteiras onde eles têm a maior vantagem competitiva- o que chamamos de ‘zona sem fronteiras’”, acrescenta.

De acordo com o relatório, entre as empresas que têm talento sem fronteiras, 19% são de TI. “A contratação de funcionários sem fronteiras exige que os líderes de negócios e TI façam ajustes significativos em seu modelo operacional, incluindo a revisão de suas técnicas de gerenciamento, infraestrutura e tecnologia, segurança cibernética, proteção de dados e equidade salarial”, explica Vogel.

Ranking

No estudo, a Índia aparece no topo da lista dos países que mais ofertam profissionais de tecnologia sem fronteiras para empresas da Europa e América do Norte, seguida pelo Reino Unido e Alemanha.

Por contar com leis trabalhistas favoráveis ao trabalho sem fronteiras, a Europa concentra a maior parte das empresas que contratam esse tipo de talentos. Em 10º lugar no ranking dos países que ofertam talentos sem fronteiras, o Brasil aparece com 5% do total de profissionais contratados para os Estados Unidos e 8% para a Europa.

Fonte: Gartner

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